domingo, 3 de abril de 2011

Que loucura! Que loucura ser. Quanto extremo de tudo e de nada. Quanta delicadeza. Quanta brutalidade. Quanta coragem, insensatez, lucidez. Quanto tempo, quanta falta de tempo, quanto horário marcado, quanta liberdade angustiante. Quantos dias corridos, quanto tempo que não passa, quanta vida lá fora, quanta vida aqui dentro. Quanta quantidade de "quantos". Quanta espera, quanta esperança, quanta coisa deixada pra lá. Ah, quanta tristeza nisso tudo! Quanto sentimento, quanta vitalidade, quanta incapacidade. Quanta tentativa, erro, renovação. Quanto descobrimento, quanta liberdade. Quanta juventude descoberta na beira de não ser. Quanto deslocamento, quanto afeto. Quanta paixão! Quantas palavras, quantos "quantos". Quanto “tanta coisa". Quanta vontade de dizer a cada pausa "quanta loucura". Quanta loucura! Quanta loucura ser.

R.A

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