quinta-feira, 17 de março de 2011

Clarissa...

Sei que te prometi palavras... Mas não sei até que ponto elas sabem dizer pela gente ou com a gente. És especial demais, marcada pelos sentimentos mais bonitos, rodiada dos carinhos mais merecedores, repleta de um brilho que não só torço pela existência, como acredito muito que vai te acompanhar vida afora, Cla...
Tens um olhar que o tempo, com as suas artimanhas, vai poder abrir para o mundo de tal maneira que nem sei dizer como... E torço por isso. E um coração, então, que, diferente do tempo, talvez não se abra tão quanto ou mais -porque quem melhor faz isso é essa infância que vives-, mas que vai encantar muito ainda com a delicadeza de sentir o que sente da maneira que sente simplesmente. Torço, torço muito!

E se leres isso aqui daqui a seis, sete anos, espero também que te vejas ainda marcada por esse brilho de criança feliz que não merece morrer. Que te encontre com a delicadeza que tens, com a criatividade de hoje...
E digo mais: às vezes olho e vejo uma luz em ti... uma luz que sabe guardar- que vem guardando, da sua maneira, é claro- as coisas mais bonitas, mais sinceras, que essa criação te dá. E isso é difícil... Essa valorização já quando pequena é rara. E, sem dúvida alguma, é isso que te faz... e que te faz mais bonita. E... isso é pelo que mais torço: que cada vez cresça mais em ti esse reconhecimento, esse retorno, esse carinho que volta.

És especial! Todos somos... E saber isso faz uma diferença tremenda...

O tempo é louco, Cla. Me assusta também. Acho que a todo mundo, nem que seja um pouco. Mas conto contigo... para uns cafés, para uns filmes, para umas histórias, para os abraços do Olavo, para as ideias cheias de vida da Denise. Conto com a tua presença- de corpo ou não- na minha vida por muito tempo!
Afinal, como diz o Olavo, "é de outras vidas". E essas coisas não vale deixar o tempo atropelar...

Feliz dez anos! Só dez... de tantos. Só dez... e já tanto.

Beijos da Ri.

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