domingo, 6 de fevereiro de 2011

Feliz aniversário, Olavo!

Gostaria de te escrever em versos, como bem um dia tu fizeste, mas me faltaria rima, ou uma falta de rima que coubesse numa estrofe. Então só me restam as linhas... que perto do que tenho pra dizer, se tornam poucas. Gostaria de- acima dos versos- poder mostrar aqui um pouco da grandeza que abrigas e que descobri- mas, confesso, me sinto intimidada. É que és repleto de simplicidade, Olavo. E, sei, a simplicidade parece não intimidar. Mas intimida. É bonita demais pra ser dita. Poucos sabem dizer. Poucos são assim como tu. E, diante disso... pouco me sobra a dizer em palavras. Pouco me sobra, além de lembranças que adoro lembrar. Pouco me sobra, já que o mais bonito, pouco consigo expressar. Gostaria de te dizer muito, de falar desse brilho que tens nos olhos, desse encanto que dá às palavras, desse carinho que colocas no abraço. Mas não sei dizer. É mais forte que eu. E nunca entendi por que pouco falavam em ti como o Olavo dos versos, da música, do amor. Agora entendo: porque é difícil. Vejo isso aqui, na minha tentativa de mostrar a quem lê por que te escrevo. Procuro uma explicação... Mas talvez a melhor esteja em próprios versos teus:

"Tu que vieste ontem,
Assim sem aviso,
Agora é ternura
Pedindo acalanto.

Me fala um segredo,
Me conta uma história,
Que eu finjo que esqueço
Pra ninguém saber,
Mas acho um cantinho
Na minha memória
Pro sempre do sempre
Do meu bem-querer."

Vou levar isso para o resto da minha vida, Olavo. E ela, do tamanho que for. Como vou levar lembranças de nós cinco rindo, escutando uma boa música, jogando cartas até tarde da noite, caminhando cedo na Pinheira. Como vou levar a parte de mim que gosta do instrumento, das melodias, das cordas de um violão. Te agradeço eternamente pelo que ajudaste e vem ajudando a construir de mim. Acho que nesses dezesseis anos, não fechei uma mão com pessoas como tu. Espero nos próximos dezesseis, fechar essa e mais uma, duas se possível... Mas com a eterna lembrança de que ajudaste a abrir essa contagem, esses lindos encontros da vida. Como já te disse- Sei que "a vida é arte do encontro", mas tem encontros, confesso, que acho que nem a própria arte da vida explica por completo- Talvez sejam raros, não sei... Mas já posso dizer que existem. E que acho lindo.
Olavo, do fundo do meu coração- que vivas muito ainda, que continue a encantar, a ajudar a construir. Que continue a se deixar construir. Do fundo do meu coração- te desejo amigos, sorrisos, Denises, Clarissas, Bibianas, futebol, composições belíssimas, versos para eu chorar, Pinheiras pra se encantar... E, se quiseres, algumas argentinas, moças do tempo, Flávias Alessandras.... Mas, mais do que tudo isso, do fundo do meu coração, o que te desejo é VIDA... Pois sei que tu te encarregarás de fazer dela repleta disso tudo que falei e mais. Pois sei... sei porque és lindo, Olavo! De quem te admira profundamente- FELIZ ANIVERSÁRIO!

R.A 07/02/11

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